Vários dias sem escrever mas hoje venho contar uma pequena aventura que tivemos dia 19, terça-feira.
Que a Leona é uma cadela que acolhi
quando meu irmão adoeceu, já sabem.
Que a Leona é fujona, alpinista
e por isso vive acorrentada, já sabem.
Que a Leona é briguenta e fui obrigada colocar
a Nausy dentro de casa para não se matarem, já sabem.
Que a Leona, enquanto estive noutra cidade por uns dias, aprontou e contei aqui.
Que amo muito a Leona, as imagens abaixo escancaram.
Que a Leona quase foi para a adoção na quarta-feira,
muitos sabem pois publiquei numa rede social.
Que me arrependi e voltei atrás conto agora.
Pois bem, terça-feira à tarde, soltei a Leona como faço quase todos os dias para que ela corra um pouco. No quintal convivem com ela Tita CP, Garoto, Guri e Moleque.
Brincaram, correram, comeram amoras, me lamberam, se exibiram para fotos, até que não entendo o por que, Leona e Tita CP iniciaram uma briga feia. Peguei as duas no colo, uma mordendo a outra, não se soltaram. Não sei quantos quilos pesam mas são muitos. Consegui colocar a Tita CP no tanque e elas não soltavam uma a outra, e eu segurando, coloquei água num pote e derramei sobre as bocarras e devem ter se afogado pois se soltaram.
Consegui colocar a Leona, que sangrava muito, para dentro do quartinho e entrei para descansar porque a peleia foi grande.
Passados alguns minutos, entrei no quartinho, peguei-a no colo e a levei para o lado da casa, longe dos outros para examinar o estrago.
Foi mais sangue que ferimento, apenas uma orelha e uma pata bem mordidas. Coloquei a Leona na corrente e deixei longe dos outros.
Experimentei colocar a Tita CP numa corrente e deixá-las sem alcançar uma a outra. Não deu certo porque as duas estavam muito furiosas e avançavam no ar.
Terça-feira de noite Leona dormiu num quarto dentro de casa.
Quarta-feira comprei uma casinha e acomodei a Leona no lado de cá do muro. Tudo correu bem na primeira noite, na segunda, mas na madrugada de sexta-feira começaram os raios e trovões e ela tem muito medo de chuva, mais ainda com barulhos. Enleou a corrente numa mangueira e não conseguia entrar na casinha. Às três horas da madrugada, lá fui toda encasacada libertar a madame.
Ontem cedo da noite, novamente muitos raios e trovões e o Moleque conseguiu abrir o portão que os separa e, para ajudar, enquanto tirava a coleira da Leona para trazer para dentro de casa, faltou luz... No escuro, entrei em casa com ela no colo, agarrada no meu pescoço e sentada na minha cintura, chutando a Nausy que tentou chamar para a briga.